Viajando a trabalho

Olá pessoal! Primeiro queria agradecer as visitinhas e os comentários. Fico muito feliz.


Desde ontem estou em Curitiba, numa viagem a trabalho. Ontem ministrei uma palestra sobre a importância da comunicação nas instituições públicas e privadas para representantes dos Tribunais de Contas de todo o país, no evento promovido pela FENASTC (Federação dos Tribunais de Contas), nosso cliente na agência. Fui dormir meia noite, por conta do jantar de confraternização do evento no restaurante Madalosso, que, aliás, foi um festival de comilança e me tirou da dieta.
Hoje acordei às 5:30h para acompanhar uma entrevista concedida pelo presidente da entidade num link ao vivo para a TV Globo do Paraná. Pensem no frio? Ainda bem que trouxe um casacão estilo nevasca! Ou seja, dormi pouco, ainda tem o frio. Resultado: hoje já estou com as energias descarregadas e mais um longo dia de trabalho pela frente...Mas força na peruca, né?
Apesar de alguns dias longe da rotina saudável, estou bem equilibrada, sem estresse. Hoje quero ver se sobra pelo menos algumas horas para que eu possa conhecer um pouco da cidade, na hora do almoço ou à noite. Talvez uma visitinha ao shopping me satisfaça. Só pra conferir coisas novas. Nas viagens a trabalho, sempre procuro aprender mais da cultura e culinária local, além de conhecer novas pessoas. Tem que aproveitar, já que, se não fosse a trabalho, talvez esse destino não estivesse no meu roteiro de lazer. Já estive aqui em outras oportunidades, mas sempre assim, de forma relâmpago e com a agenda cheia de compromisso.
Uma coisa ruim da viagem a trabalho é aquele dilema da mulher moderna: deixar o marido e o filho. Dói demais e, novamente, bate a sensação de culpa, mas sei que eles estão em bem e com saúde e isso é o que importa. Mas meu filho Mateus sempre me deixa em saia justa nas viagens a trabalho. Quando ligo em casa e peço pra falar com ele, ele se recusa a atender. Ou seja, ele fica com raiva pelo fato de eu estar viajando. Aí vem o apelo de mãe: "filho quando a mamãe voltar vai levar um lindo presente". É a vida de mãe que trabalha fora e viaja a trabalho. Sempre levo um presentinho pra compensar a ausência. Não que o presente substitua, mas ajuda a amenizar o impacto da ausência. Muitos psicólogos criticam esse tipo de atitude, mas mãe é mãe e só nós sabemos a dificuldade em lidar com esse dilema.
E o marido? Ainda bem que o meu é super tranquilo, não fica me cobrando ou desconfiado. MAs ainda assim temos o peso na consciência.
E ainda tem outra coisa. Hoje é o aniversário do meu pai e temos o hábito de nos reunirmos nessas datas especiais e hoje estarei ausente. Tem aquela cobrança familiar, mas é assim mesmo a vida moderna.
Mas não fico remoendo essas coisas negativas. E nem podemos fazer isso! Prefiro potencializar meu pensamento nas vantagens que uma viagem  a trabalho proporciona: conhecer novos lugares, novas pessoas, novas culturas, além de aliviar a rotina com dias diferenciados de trabalho. Encaro sempre essas oportunidades como um desafio novo e sigo em frente, oferecendo o meu melhor. E o resultado é positivo. Ontem, a palestra que durou cerca de hora foi muito bem recebida pelo público. Troquei muitos cartões e as pessoas vieram elogiar no final. Ou seja, tem aquela sensação de dever cumprido e a sensação de ser reconhecida, que faz muito bem ao ego!
Enfim, a ideia desse post é compartilhar com vocês meus dilemas de mulher moderna e mostrar que que tudo pode ser positivo, dependendo da forma com que procuramos enxergar. Acho que o mais importante é manter o bom humor!


Bjos em todos e todas. Amanhã estarei de volta.